terça-feira, 9 de julho de 2013

17 de Julho - Dia da Proteção das Florestas


No dia 17 de julho comemora-se o Dia do Protetor das Florestas. Comemora-se o Dia do Curupira, que é um personagem folclórico, de origem indígena, da tribo dos tupi-guaranis, que protege as florestas e habita matas e florestas do Brasil.

Conta a lenda que o Curupira possui forma de menino, que protege florestas e animais dos caçadores e destruidores da Natureza. Além da proteção, tem o poder de ressuscitar os animais mortos pelos homens.

Seus cabelos são avermelhados, as orelhas grandes e pontudas, mas o que mais chama a atenção são os pés virados para trás. Quem tenta seguir seu rastro acaba errando o caminho, indo para o lado contrário.
De Dia do Curupira, o dia 17 de julho transformou-se no Dia de Proteção às Florestas, que transferiu para a coletividade a responsabilidade solidária para a proteção de um dos recursos ambientais mais importantes da Terra.

As florestas ocupam cerca de 30% da superfície terrestre e são extremamente importantes para a manutenção da vida na Terra, devido a muitos fatores principalmente de ordem climática.

Neste Dia de Proteção às Florestas, todo o cuidado e preocupação com as nossas florestas devem ser repensados, afinal, preservá-las é também proteger a vida no planeta e a nossa própria vida.


Abaixo, seguem algumas fotografias do nosso banco de imagens, que são usadas na produção de materiais gráficos, publicitários de nossos clientes, de alguma forma relacionados ao Meio Ambiente, Educação Ambiental e Preservação do Meio Ambiente

A copaíba ou pau-de-óleo (Copaifera langsdorffi) é uma árvore muito longeva e de madeira nobre que conserva óleo em seu interior. No passado foi muito comum onde hoje está a metrópole, porém é extremamente rara atualmente . Alimenta aves e é muito resistente aos ventos e tempestades, sendo excelente para arborização urbana.


jatobá (Hymenaea courbaril) de grandes proporções. Os índios paulistanos do passado faziam canoas com sua casca.

Jequitibá-rosa (Cariniana legalis). Árvore símbolo do estado de São Paulo, alcança até 50 metros de altura e também metros de diâmetro.


Por meio da ação do homem e das mudanças climáticas muitas áreas que antes eram cobertas por florestas, hoje, são apenas pequenas reservas mantidas por legislações ou por ONGs ambientalistas. 

Segundo relatório do Instituto WorldWatch, dois terços das florestas originais do planeta já foram derrubados. Embora iniciativas bem-intencionadas tenham surgido nos últimos dez anos, as serras vêm agindo com muito mais velocidade. Se a destruição das florestas permanecer no ritmo em que se encontra, dentro de 50 anos não teremos mais florestas tropicais originais no mundo. 

De acordo com informações da ONU, as perdas florestais na América Latina e Caribe merecem atenção. Esta área tem cerca de metade de sua extensão coberta por florestas naturais, mas em cinco anos (de 1990 a 1995) houve uma perda de 3% desta cobertura. Entre 1988 e 1997, o Brasil perdeu 15 milhões de hectares de área florestal, principalmente por causa de desmatamentos para fins agrícolas. 

Nosso país concentra um terço das florestas tropicais do mundo, mas apenas 1,99% é protegido por unidades de conservação. Essa porcentagem está bem abaixo da média mundial, que é de 6%. 

Em termos de diversidade biológica, o Brasil tem uma situação ímpar no mundo. Calcula-se que cerca de um terço da biodiversidade mundial esteja aqui, em ecossistemas únicos como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, os cerrados, áreas úmidas e ambientes marinhos, entre outros. Só a Amazônia, o maior dos biomas da América do Sul, é metade das florestas tropicais do mundo, com valores altíssimos em termos de biodiversidade, além do enorme potencial genético. 

A Mata Atlântica é o bioma que teve o mais alto grau de desmatamento e consequentemente o mais alto grau de perda dos habitats originais. Hoje, o que restou,menos de 8% de sua área primitiva, está fragmentado, sendo melhor a situação na em São Paulo, e pior no interior. 

Quando uma floresta deixa de existir, perdemos fauna e flora e isso pode provocar, ainda, o desequilíbrio da cadeia alimentar. Com as espécies carnívoras diminuindo, cresce o número de herbívoros, que podem vir a extinguir mais tipos de vegetais. 

A perda da cobertura vegetal causa a degradação do solo e, conseqüentemente, a desertificação. A destruição das florestas afeta, também, o clima, já que elas têm importante papel na manutenção da temperatura, nos ventos e no ciclo das chuvas. 

Fonte IBGE


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